Cronologia de um Museu!
Mais do que um olhar pelo passado, a narrativa do Museu é a construção de um amanhã inclusivo!
Desde 1951...
O Museu Municipal de Vila Franca de Xira nasce em 1951 na Praça Afonso de Albuquerque, em Vila Franca de Xira, por iniciativa do Dr. Vidal Baptista, advogado e colecionador vila-franquense. Tem inicialmente a designação de Biblioteca-Museu, uma vez que partilha o espaço com a biblioteca que aí fora instituída, quatro anos antes.
A primeira exposição do museu tem lugar a 07 de julho de 1951, aquando a Festa do Colete Encarnado e tem como tema O Campino.
Até à morte do seu fundador, a 03 de agosto de 1971, o museu usufrui de um intenso período de atividades.
Na década seguinte assiste-se a um decréscimo das ações levadas a cabo pelo museu e verifica-se simultaneamente a carência de instalações, o que origina o seu encerramento temporário em 1981.
Em 1985 o Museu Municipal reabre de novo ao público, ocupando parte do palacete setecentista de Diogo Baracho na rua Serpa Pinto em Vila Franca de Xira, em conjunto com o Departamento de Ação - Sócio Cultural da autarquia.
Foto 1 - Perspetiva da Sala do Campino. 1951
Foto 2 - Vidal Baptista e Raúl de Carvalho (diretor e secretário da Biblioteca-Museu) acompanhados do pintor João Mário (ao centro) aquando de uma exposição de sua autoria. 1963
A Criação dos Núcleos Museológicos
Em 1988 o Museu Municipal apresenta aquele que será o primeiro núcleo museológico do museu, o Barco Varino Liberdade, uma tradicional embarcação do Rio Tejo que o município adquiriu e recuperou.
Em 1990 é a vez de abrir o Núcleo Museológico de Alverca no edifício setecentista da antiga Câmara de Alverca, na Praça João Mantas, em frente ao pelourinho manuelino.
- A partir de 1995 o Museu Municipal passa a funcionar na Quinta e Palácio do Sobralinho, adquirida dois anos antes pelo município, procedendo-se à instalação nesse espaço dos serviços técnicos do museu, das reservas museológicas, laboratório de conservação e restauro e de uma oficina de artes integradas do setor educativo.
Em Vila Franca de Xira manteve-se até 2000 uma pequena exposição que documentava o programa museológico do Museu Municipal de Vila Franca de Xira.
Após obras de recuperação e adaptação a espaço museológico da antiga Igreja do Mártir Santo São Sebastião, na rua Dr. Miguel Bombarda, em Vila Franca de Xira, é inaugurado em 2001 uma exposição dedicada à arte sacra e à coleção antoniana e à arqueologia de sítio, no Núcleo Museológico do Mártir Santo.
A 27 de Setembro de 2003 o Museu Municipal reabre de novo na rua Serpa Pinto em Vila Franca de Xira no antigo palacete de Diogo Baracho, recuperado e adaptado a espaço museológico. O projeto arquitetónico da autoria do arquiteto Cândido Chuva Gomes, é executado a expensas da autarquia e cofinanciado pelo Plano Operacional da Cultura. O programa museológico foi preparado pela equipa de museólogos do Museu Municipal de Vila Franca de Xira.
A 4 de novembro de 2010, foi inaugurado o Centro de Interpretação do Forte da Casa.
Implantado no perímetro da obra militar n.º 38. O equipamento parte da existência do monumento para dar a conhecer alguns episódios da história das Invasões Napoleónicas em Portugal, os testemunhos, o impacto no concelho de Vila Franca de Xira, e a relação do Forte da Casa com a estratégia e a implantação regional das Linhas de Torres Vedras.
A 20 de julho de 2013, abriu o Núcleo Museológico A Póvoa e o Rio.
Inserido no Parque Urbano da Póvoa de Santa Iria, representa uma oportunidade de divulgação, estudo e conhecimento, das relações que a população da Póvoa de Santa Iria estabeleceu com o Rio Tejo ao longo dos anos.
Apresentam-se como objetivos do Núcleo Museológico a preservação do património e o desempenho de um papel ativo na vida cultural e educacional da freguesia da Póvoa de Santa Iria e do próprio Concelho de Vila Franca de Xira.
Foto 7 - Centro de Interpretação do Forte da Casa.
Foto 8 - Núcleo Museológico "A Póvoa e o Rio".
A 26 de setembro de 2015 foi inaugurado nas Cachoeiras, o Centro de Estudos Arqueológicos de Vila Franca de Xira (CEAX). A sua criação decorre do reconhecimento da importância crescente que, para as populações do presente, representa o conhecimento das sucessivas ocupações humanas desde os mais recuados tempos, só possível através da Arqueologia.
Foto 9 - Inauguração do Centro de Estudos Arqueológicos de Vila Franca de Xira – CEAX.
Foto 10 - Exposição patente no CEAX: “Arqueologia em Vila Franca de Xira. O desvelar de um património milenar.”
Parcerias Locais
Foto 11 - Museu de Alhandra - Casa Dr. Sousa Martins - Parceria com a Junta de Freguesia de Alhandra
Foto 12 - Casa Museu Mário Coelho - Parceria entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, a Junta de Freguesia e o Matador de Toiros Mário Coelho.
E continuamos a fazer História...
Foto 13 - Inauguração da Exposição “Cheias de 67”, com curadoria de Joaquim Letria. 2019
Foto 14 - Sessão de lançamento do catálogo da exposição "Cheias de 67". 2020